A Enigmática Ilha de Todas as Cores
Elvira Cunha
Ao virar da página, os dois amigos apearam-se num sítio invulgar.
— Hmmm... que sinistro.
— pensou a menina.
Cautelosa, acocorou-se atrás dos primeiros arbustos que encontrou e puxou Tomás para si; queria certificar-se de que não corriam perigo naquele lugar tão enigmático e rodeado por um infindável manto azul marinho que o isolava do resto do mundo.
Por lá cirandavam, sem pressa, umas criaturas insólitas, com as pernas compridas e esticadas; os braços eram delgados e abertos, como se amanhecessem a abraçar o novo dia.