Alimentação e Identidade em Contexto Migratório: Práticas e Representações

Maria do Céu Antunes Martins

Esta obra procura compreender até que ponto as práticas alimentares dos imigrantes do distrito de Castelo Branco estão ancoradas nos seus elementos identitários e de pertença ou, pelo contrário se descolam desses elementos, para se encaixarem e interpenetrarem na cultura alimentar do país de acolhimento.

Aprofundam-se as questões da saúde pela alimentação, e simultaneamente problematiza-se o discurso normativo que a circunscreve. Investiga-se a comida como elemento básico no intercâmbio cultural e no estabelecimento e manutenção da sociabilidade. Reflecte-se sobre a alimentação como um conjunto de elementos em interação com os hábitos e a identidade de um grupo cultural.

Defende-se no presente estudo o factor identitário com uma categoria que influencia fortemente as práticas alimentares dos imigrantes e a necessidade de entender a alimentação dos imigrantes no seu quadro de representações sociais, tentando perceber o potencial comunicativo e simbólico da comida.

O estudo afirma-se como um contributo para ajudar romper com algumas práticas do quotidiano, resultantes de uma visão da alimentação estritamente medicalizada.

 

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