Angelina... E os pais separados
Fernando Marques Pereira
A Angelina, que conhecemos neste romance, à semelhança de tantas outras neste mundo, depara-se com uma situação cada vez mais comum: a separação dos pais.
A natural insegurança e menor proteção daí resultantes são exploradas por alguém sem escrúpulos com consequências nefastas e danos emocionais quase irreparáveis não fosse o amor incondicional da família sempre presente, apesar de tudo.
À semelhança do que acontece em "Angelina... Uma Luz ao Fundo do Espelho", aqui, a personagem principal mantém o mesmo amigo íntimo, o espelho, e a mesma dificuldade em decifrar a estranheza de alguns seres que vai conhecendo. Uma conclusão parece-lhe evidente: uma vez que os humanos são capazes de acarinhar ou magoar, deviam ter um "rótulo de qualidade". Alguns deles, pelo perigo que representam, até deviam trazer aquela frase dos produtos perigosos, "manter sempre longe das crianças"!