AROSA DE ALÉM-TÂMEGA

José da Costa Oliveira

Foi uma terrível tragédia aquela que aconteceu na noite de 27 de Dezembro de 1981, junto à estrada nacional n.º 206, no pacato lugar de Arosa, freguesia de Cavez, concelho de Cabeceiras de Basto. Um estabelecimento de café foi levado por uma enxurrada que arrastou tudo, paredes, mobiliário e pessoas, os mortos foram 15 e os feridos 14. De todos os utentes, houve um que escapou ileso, pela simples razão de que, no momento do desabamento, se encontrava no exterior para fumar um cigarro. Ele era o Augusto João que, nos instantes seguintes, atordoado com o que acabava de ver, se encontrou com o primeiro automobilista que se aproximava, descendo a estrada vindo dos lados de Ribeira de Pena e não conseguiu passar. O automóvel era um Ford Capri. Aqueles dois, o Augusto João e o do Ford Capri, foram os primeiros a dar o alarme da tragédia e a tentar socorrer as vítimas. A chuva era intensa e o temporal medonho. A partir daquele momento tornaram-se dois bons amigos e a história que aqui se conta é um pouco da vida de ambos.

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