Atlânticas Moradas - Poemas e outras digressões
Sandra Ginja Belo
Um livro que rescende a mar, à sua impetuosidade e ao deleite que infunde na alma humana. Um mar perspetivado como tendo alma humana, como sendo a alma humana, que com ela se funde e se confunde, que a leva por caminhos de interioridade. Um mar viciante, como só a vida pode ser! Um mar que é a própria Vida!
Um livro onde também figuram “Caos e cosmos”, assim como “Ressonâncias” e “Cintilações” e outras realidades intangíveis...
“De horizonte incerto,
Parti à descoberta do vento
[...]
O sal norteou os meus sentidos”
“Foi do ouvido à medula, e arrepiou-se-me a vontade incontrolável de seguir pelo atalho de ser.”
“[...] naqueles perfis […] eu adivinho homens que a si mesmos se pescam [...]”
“E a carga que trago comigo
São ilusões moldadas na bruma oceânica.”
“- Não te ‘preoculpes’. Sabes bem que é do Caos que nasce a Ordem.”
“Quebrem as rédeas infames,
que a Vida é cavalo à solta!
Não A queiram domesticar,
definhará de tristeza.”
