Caminho(s) que Trilharam
José J. Cabral
"(...) Ao estilo de um Mia Couto ou de um Agualusa, dá gosto saborear essa escrita. Lembra uma certa África que recorda um portuguesismo que torna verdadeira a frase de Fernando Pessoa: «A minha Pátria é a minha Língua»."
Luís Alves de Fraga
"(...) Este é um retrato que define, com nitidez e profundidade, a natureza do SER cabo-verdiano. As dores do limbo, este ‘lugar a meio’ entre a ilha mátria de onde, fisicamente, se parte e as américas do sonho a que nunca se chegará. Mas é uma partida sem regresso. É que se não pode regressar ao tempo-espaço donde se partiu e, idiossincraticamente, também não se pode regressar a donde nunca se partiu.
(...) Caminho(s) que Trilharam é roteiro de viagem, entre o mundo fantástico da Atlântida do Sul e a crua realidade de uma ilha. Desta viagem ao contrário, que a ilha é centro e nunca periferia, nasce um romance histórico com sabor a Enc’menda d’Terra, pintado a emoção em tela de análise sociológica."
Pedro Bicudo