Chuva de Prata

Alda Barros

Do poema: Aquele cheiro perfumado que te embriaga

 

Aquele cheiro perfumado que te embriaga

Faz estufa e anestesia a minha loucura

Que se dissipa no vapor quente do teu corpo

Acalentando devagarinho a minha respiração ofegante

Emergente das fendas de todo o meu ser

Em borbulhas dispersas fumegantes

Que se misturam às gotas milagrosas do teu suor

Quando atinge a vegetação fértil nascida em ti

E se integra no ritmo do teu desejo

O mesmo desejo que invades à revelia.

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