Círculo Diáfano

Paulo Henrique Pressotto

MANHÃ

Araras rasgam
a seda do sol
A velocidade
como o pouso
são vísceras
Uma face
é outra
esquivas
Manhã de um dia
na memória
do sempre
até a lira
Os cantos
se enrolam nas nuvens
empurrando
o silêncio vasto
profundo ignorado
Manhã acorda
os olhos das pedras
o surdo das matas
os cadáveres para a festa

  • Escreveu ou está a escrever um livro que quer publicar?
    Está no lugar certo! Na Atlantic Books estamos constantemente à procura de autores talentosos, para ajudar a transformar as suas ideias em excelentes livros.
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço.
Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies. Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.