É Óbvio
Paula Colares Pereira
Entre cada tiquetaque do relógio na grande da sala, o silêncio instala-se. Órfão desde a adolescência, filho único e solteiro até aos 45 anos de idade, pesa-lhe a solidão a que espera poder finalmente pôr fim. Alguns pedidos de ajuda de amigos em dificuldade preocupam-no.
A cumplicidade de um grupo de amigos / família, um jogo óbvio entre a amizade e o amor, o real e o encenado, o querer e o dever, são ingredientes do plano traçado para afastar o que o separa do seu sonho e solucionar dificuldades alheias.
Nas peripécias que se sucedem a imaginação será obviamente a fazedora de milagres. (F.C.)
