Espuma Brutal

Pablo Nani

Uma obra poética onde a espuma do mar surge inesperadamente, abrupta, brutal.Como a vida que chega sem avisar, ou a morte que nos leva sem pestanejar. Uma superfície que exprime peles, ondas, borbulhas, e músculos do mar, onde as letras se deslocam até impactar em qualquer praia, em qualquer mirada de areia. Na profundidade há uma guerra entre a criação e a destruição. Aparecer e desaparecer entre mitologias molhadas geram uma bruta luta, uma luta no fundo das águas. Depois, as acentuações apagam-se num silêncio branco, e então aparece a língua da espuma. As reconstruções se instalam, a ciência é uma estratégia justa, e uma cidade de números e númeras dança longe da frivolidade da estatística.
A poesia é uma ponte que liga as superfícies e as profundidades. Por isso este texto é uma sequência de sal entre tomates azuis e uma ilha que não é ilha.Ler este livro requer desabitar os hábitos, desabitar os hábitos como faz a espuma.

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