Há Sonhos que Nunca Morrem!
Olga Resi
Noite de temporal, chuva abundantes e ventos furiosos. Alguém bate à porta. Do escuro,sobressai o azul daquele olhar tão expressivo. Não consegui disfarçar a minha surpresa. "Escreves livros, não é verdade? É que eu quero contar-te a minha história, para que a escrevas."
Acenei afirmativamente e mandei-o entrar. Sentado a meu lado no sofá, de lágrimas nos olhos, desfiou as suas memórias. "Não é uma história fácil. É uma história de violência, em que sou vítima e agressor. Fala de erros, perdão e arrependimento.
Fala da Vida!"