Histórias de Vida de Uma Enfermeira

Maria de Lurdes Mixão

«Ele tirou a mascara do BIPAP, olhou para mim e disse-me assim: “Obrigado, meu Anjo da Guarda”. Olhei para ele e dei-lhe um beijo na testa. Fui-me embora, porque sabia que não iria aguentar vê-lo morrer.»

«Aquelas crianças estavam cheias de fome! Fome de comida, que rapidamente foi saciada e que com certeza não deixará mazelas. Mas, sobretudo, fome de afeto, de carinho, de calor humano, de colo…de amor. E, este tipo de fome deixa muitas mazelas e duvido que algum dia seja saciada.»

«Uma mãe num sofrimento tal que não consigo sequer imaginar a dimensão do mesmo. Uma mãe com muito amor pelo filho. Uma mãe que quis partir, mas não quis deixar o seu bebé sozinho, indefeso.»

«Senhora Enfermeira, há uma coisa que eu não lhe consigo perdoar. É o facto de ter passado por mim e não me ter dito que o meu filho já tinha falecido.»

 

 

 

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