Mineiros e Outros Poemas

Manuel Barreiro de Magalhães

Revisitando

temas como a

infância, nas minas duras

do Pejão, a crítica social e

política, o amor, a esperança e o

desespero, a alegria e a revolta, a doença

e a morte, Manuel Barreiro de Magalhães

transporta-nos de novo para um mundo de

imagens fortes, inspiradas no quotidiano, um

pouco ao jeito de Tomas Tranströmer, numa

atitude de pendor existencialista em que o real

surge de forma crua, aparentemente simples,

como se o autor escutasse o Mestre Alberto

Caeiro dizer que As coisas são o que são ou

que Basta que existam para ser completas

e se inspirasse nesse despojamento,

nesse prosaísmo só aparente, ao

encontro da simplicidade original,

anterior a todas as palavras.

Nesta obra reúnem-se os mais

recentes poemas de Manuel Barreiro

de Magalhães, escritos quase todos ao

longo dos dois anos que decorreram

desde a publicação do seu primeiro

livro, mas distanciando-se deste pelo

amadurecimento das imagens poéticas,

mais intensas, pelo despojamento das

palavras, que se constituem elas próprias

realidade.

Uma poesia profundamente original

pelas imagens que constroi e pelo ritmo,

suspenso às vezes na última palavra do

verso, como se de um passo na corda

bamba se tratasse, num equilíbrio

à espera de ser retomado no

verso seguinte, no passo

seguinte, tal como na vida

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