Não Andes... Voa!
José Reina
Num desses dias de Outono, olhando o mar pela vidraça da porta da varanda, em tempo de chuva, André pousava o lápis com que rabiscava velhas frases, agora à procura do título para o livro que acabara de escrever. Na verdade nenhuma o atraia e enquanto pensava, deu com a filha na sua brincadeira predileta com o irmão, ao mesmo tempo que dizia:
– Não andes... voa!