O lavador de carros

Uma viagem para o ano de 2070, em que Ngola é a nação mais desenvolvida de África e a segunda mais poderosa do mundo. A sua capital, Loanda, é palco de um dos maiores antagonismos da história, a segregação social profunda, entre as zonas Norte e Sul da cidade. Enquanto a zona Norte é extremamente pobre e alberga toda a sorte de problemas sociais, a zona Sul é extremamente rica, à custa da exploração e opressão dos pobres do Norte.

Mas é na zona Norte, que vai surgir um simples jovem lavador de carros, que, tal como todos os outros meninos que nasceram nessa zona, está predestinado a fracassar e condenado a perpetuar o círculo vicioso da pobreza da sua família e da sua comunidade. Porém, tal jovem tem um sonho, e este sonho irá revolucionar a história e o destino de toda uma nação.

Ao longo da viagem de sonhos e fantasias, agarra com as duas mãos o milagre reservado a si. Milagre esse, que faz com que uma elite poderosa, que vive segregada e reservada aos seus luxos e ostentações, se sinta afrontada com a possibilidade de inclusão de um jovem pertencente a uma classe social considerada inferior.

É um trabalho muito interessante para todas as gerações, pois o testemunho de coragem, perseverança, altruísmo, genialidade, gratidão e amor do lavador de carros que alcançou as estrelas, pode servir de incentivo para jovens e adultos lutarem pelos seus sonhos, por um lado, para que a sociedade em geral se empenhe na busca individual e coletiva de práticas construtivas, que permitam oportunidades para todos e para cada um.