O Livro da Incerteza

Ernesto Seixas

Este texto em forma de crónica inspirado no princípio definido por Heisenberg, resulta da constatação de nos sabermos Humanidade a prazo e de não sabermos quando esse prazo encima. Pode ser a qualquer momento, mesmo a muito curto termo sem termos um rumo definido, um caminho certo qual posição do átomo no Princípio da Incerteza.

Poetas e filósofos dizem que nem sabemos porque existimos nem o que cá andamos a fazer.

As religiões e as ideologias tentando a grande resposta da finitude atrevem-se a dar respostas para cativar e sossegar os crentes.

Mas todos, crentes e não crentes informados, sabemos que a Humanidade e o Cosmos podem entrar em colapso inopinadamente em qualquer altura. Os cientistas, os astrofísicos, avisam, é a mecânica quântica que o aponta por várias vias.

“Itisconceivablethat a supernova damagestheearth” avisou Stephen Hawking que também lembrou que ‘se a carga do eletrão fosse ligeiramente diferente o desenvolvimento da vida teria sido impossível, pelo menos da forma que a conhecemos, e nem o leitor nem eu existiríamos.’

“Por mais maciço e imenso que seja este mundo, a sua existência depende, em qualquer momento, apenas de um fio único e delgadíssimo: a consciência em que aparece.” (Schopenhauer)

Um dia o que se temia aconteceu. Veio então Deus ver o que se passava e chorou.

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