O que não é mais
Márcio E. Borges
“Eu costumava dizer que escrevia para suportar o turbilhão de sentimentos que se misturavam dentro de mim, ora levando-me ao êxtase ora me fazendo temer a loucura. Funcionava não como uma válvula de escape, mas caminho de reencontro. Uma tentativa desesperada de me entender, porque é mais fácil aceitar uma vida contada por metáforas e inundar-se de poesia a viver na secura da realidade.”