Os Angolanos que Libertaram Mandela

Orlando Victor Muhongo

Por entendermos que, durante décadas, se fez vincar um “Paradigma Histórico”, que se esforçou por retirar Angola da narrativa, tornada oficial, sobre os apoios determinantes prestados à luta dos sul-africanos e namibianos, bem como sobre o derrube de um sistema político e social dos mais hediondos que o mundo e África conheceram, confrontando a realidade e os factos, fazendo recurso a uma analogia científica, consideramos as incongruências existentes entre a realidade histórica e a versão defendida pelo referido paradigma como “Obstáculo Epistemológico”.

O Ensaio começa por fazer uma ilustração dos mecanismos de construção de ícones na era contemporânea, seguida de uma breve retrospectiva histórica sobre a transformação do continente africano em palco de confrontação ideológica, e a busca da reafirmação da personalidade endógena por parte dos africanos, apresentando também uma síntese biográfica de Mandela, combinada com uma análise crítica sobre as diversas envolvências e articulações na relação entre os movimentos internos sul-africanos com as forças do Apartheid, culminando na demonstração do sacrifício consentido pelo povo angolano, tendo como base a incontestável Batalha do Cuito Cuanavale, os acontecimentos decisivos no Triângulo do Tumpo enquanto factores determinantes para a implementação da Resolução 435/78 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, assim como a assinatura do Acordo de Nova Iorque de Dezembro de 1988.

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