Passagens ao Longo da Vida
Eduardo Tavares Spencer Lopes
Até quando o “amor” irá permanecer preso às garras da insegurança, onde a solidão impera, relegando, para último plano, tudo o que de mais puro existe.
– Diz-me, amor, o que sentes, desejas e almejas, porque «só sei que nada sei»? Em ti revejo a salvação, embebedo-me em sensações desconfortáveis, privando o meu ego da Glória de outrora.
Apesar da derrota, hei de traçar um caminho, mesmo que navegue por águas turvas, passando por locais inóspitos e sombrios, prevalecendo o medo, a insatisfação e a saudade de alcançar o meu “eu” que és tu.