Poeta Ilegítimo

Walid Zribi

Estamos na presença de um alquimista linguístico. 

É isso que torna a sua performance poética tão palpável como na poesia cósmica.

Assume o que se pode chamar uma cumplicidade emocional com o texto e com o poeta que nos faz sentir em casa na sua casa e no poema único.

O cruzamento de vozes antigas e novas, de prazer e dor, e o estabelecimento de uma amizade entre o poeta e o leitor.

Um poeta que denuncia com humor astuto o nosso laxismo emocional individual e coletivo.

Um poeta que se defende com a delicadeza da tinta ferida, brincando e ferindo com grande ironia. 

Uma escrita que destoa da consciência colectiva, como se estivesse à beira da loucura.

Esta poesia é sensual no seu toque, só temos de a viver.

Esta coletânea de poemas pode ser lida de uma só vez, pois é um domar do medo, da dor e das lágrimas emocionais de fim de noite.

Evoca os males existenciais e o dilema da morte, sobretudo relacionados com o amor, a traição e os projectos românticos falhados, evocando os pormenores mais simples, a consciência da inferioridade e da leveza das coisas, a ironia estética, terminando com a redefinição da nossa intuição quotidiana.

Não há neutralidade no amor, não há neutralidade na guerra e não há neutralidade na poesia O poeta aqui nunca é neutro.

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