Pseudopoesia

Alves Rosa

Uma Pseudopoesia que de pseudo não tem nada. Uma obra que nos convida a um passeio pelo mundo idealizado dos escritores – regado a vinho, charuto, amargura e muita, mas muita, melancolia.
Nela, a busca pelo equilíbrio, pelo amor e pelo verso perfeito é constante. E, assim, já em seu livro de estreia, a poesia utópica e inquieta deste jovem poeta cruza fronteiras e nos leva à Montauk, à Brasilia e às longínquas terras lusitanas em Teu, somente teu. Além de quebrar a barreira da língua portuguesa nos suntuosos versos em inglês que dão vida à Nevermore. Dentre as várias musas, a Hannah, a Carol e – pasmemos! – a gramática, tópico recorrente em Saudade, Sintaxe e Páginas desfeitas.
Tributos também não faltam. Primeiro a Álvaro de Campos, em Confissão; depois a Miguel de Cervantes, em Dom Quixote e, por último, a um amigo de quatro patas que parece fazer muita falta em Adeus a um amigo. Funeral se destaca pelo estilo cordel. E, nas últimas páginas, em Confissão II, somos agraciados com uma prosa que se prova igualmente bela, e que nos faz desejar que este seja apenas o primeiro dos muitos volumes de cantos de Alves Rosa.

Nicole Rodrigues Poeta e autora do blog Cérebro de espartilho


www.cerebrodeespartilho.blogspot.com

  • Escreveu ou está a escrever um livro que quer publicar?
    Está no lugar certo! Na Atlantic Books estamos constantemente à procura de autores talentosos, para ajudar a transformar as suas ideias em excelentes livros.
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço.
Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies. Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.