Ter Mundo e Não Ter
Maria de Lourdes Magalhães
“Terei porventura sido alguém, em estado de graça latente, com um diamante no coração e um brilhante na alma, até que tiros gritaram/ e me acordaram/ para crescer, com dor súbita, mas sem que do brilho daquelas pedras me tivesse livrado mais.”
(Moçambique, in portugal império)
“Lembro-me de, inicialmente, me mover numa espécie de sonambulismo, em que nada era exacto; de costas para uma lucidez completa; de frente para uma geometria emergente, translúcida e complexa.”
(rodésia)
“Quem tiver vivido numa ou em várias das suas principais cidades, terá percebido e sentido igual ritmo de pulsação de qualquer cidade dita sofisticada, ou avançada, à escala mundial.”
(áfrica do sul)
“Um verdadeiro postal de qualidade como aqueles para os quais se olha, sem que o olhar se canse”.
“(…) cansada de ter mundo, enquanto fisicalidade e inteligência racional e de não ter mundo, enquanto inteligência emocional e cultural de raiz. Ou inteligência nenhuma no (des)governo da harmonia interior?”
(nova zelândia)
“Apeteceu-me, de repente, esquecer a prosa e escrever este capítulo em poesia…”
(portugal pátria)
