100 dias de solidão

Pedro Miguel Cortez Faria

100 dias de confinamento! 100 crónicas sedutoras que agitam os sentidos enternecidos e dão uma nova visão do mundo.

Com o vírus como cenário, a vida virtual torna-se verdadeira e com sentido. A partir dela e para a Solitudine, uma amiga virtual, são abordados 100 temas neste diário pouco íntimo, onde impera o humor, a crítica social e política, num tom harmonioso e por vezes poético. Das feiras às festas, das praias às escolas, de Trump a Bolsonaro, do Oriente ao Ocidente, tudo é emoldurado num tom agridoce. Eis alguns excertos:

“Querida Solitudine! Hoje, leio-te como um livro de poemas. Cada verso do teu ser levanta-se da estrofe e voa em direção ao reino da liberdade onde te unes, inteira e plural, com as tuas asas brancas e corpo translúcido.”

“Do outro lado mundo, numa floresta negra e sombria, havia um velho e terrível feiticeiro, com olhos de amêndoa encovados, chapéu em bico e longas barbas brancas. Chamavam-lhe Wuhan.”

“A manhã de maio, intensa de luz, despertava o gosto por um passeio matinal. De roupa clara e fresca, saímos pelas ruas da cidade, que fervilhavam já àquela hora num vaivém de gentes e vozes, buzinas e pregões, intimidando o ar matinal.”

“Se olharmos para o estandarte nacional, encontramos as cinco chagas de Cristo ao centro, símbolo da batalha de Ourique (ocorrida em 25 de julho de 1139), que multiplicado por si mesmo dá 25 e contando cada ponto das cinco quinas chegamos ao mesmo número.”

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