Deus, o Mal e o Sentido da Vida - Ensaios de Filosofia da Religião
João Carlos Silva
“Deus, o Mal e o Sentido da Vida - Ensaios de Filosofia da Religião” é um livro de filosofia composto por um conjunto de ensaios sobre temas e problemas diversos, mas todos eles tendo Deus e a problemática religiosa em comum. Algumas das questões que o livro procura pensar são, por exemplo, a questão filosófica da existência de Deus ou de deuses, o problema da verdadeira natureza de Deus, o problema da sua relação connosco e com o mundo, o problema das provas da sua existência, o problema da relação entre a fé e a razão, o problema da fundamentação teológica da moral, o problema do conhecimento de Deus e dos seus desígnios, o problema da relação entre ciência e religião, o problema da pluralidade religiosa, o problema da verdade das religiões, o problema do mal e da sua possível relação com Deus, o problema do sentido da vida e da sua eventual relação com Deus, ou o problema de saber afinal por que razão existe algo, ou tudo isto, em vez de simplesmente nada, assim como o problema de saber se Deus será ou não a melhor resposta para esse mistério. Dada a importância que a religião e a crença em Deus têm, sempre tiveram e provavelmente continuarão a ter na vida de muitas pessoas ou da humanidade em geral, talvez um livro que as convide e desafie a pensar filosoficamente sobre essas questões possa fazer algum sentido e ter algum valor, mesmo nos dias de hoje. Não se trata assim de um livro de comentário ou interpretação de outras obras, textos ou autores, nem um livro de história daquilo que outros disseram ou pensaram sobre os temas e problemas tratados, mas antes de um livro de filosofia pura que procura pensar diretamente as questões, analisando criticamente as várias hipóteses possíveis para uma solução e os argumentos que as justificam, mas não hesitando em assumir o risco de propor uma resposta pessoal filosoficamente fundamentada para cada uma dessas questões e problemas, sem para isso ter de recorrer a citações de outros autores ou a argumentos de autoridade, contando apenas com a autoridade da razão filosófica e uma busca sincera da verdade. Para além disso, a linguagem utilizada é o mais clara e distinta possível, dispensando recorrer a jargão técnico ou a uma linguagem mais rebuscada e esotérica, capaz de gerar uma ilusão de profundidade inexistente. O autor espera sinceramente que a delicadeza e importância vital que as questões em causa têm na vida de muitas pessoas não leve algumas delas a ressentir-se com o seu exame filosoficamente desassombrado e com as respostas propostas pelo autor para as tentar resolver.