Do Trabalhador ao Recurso

Luís Alberto Moreira

Da Introdução:

A presente obra pretende ser uma reflexão pessoal sobre um tema que me preocupa e muito me tem feito refletir nos últimos tempos, a forma como os trabalhadores são vistos e tratados nas suas empresas, tendo em conta que são a mola real das mesmas, que sem eles não subsistiriam”.

Até há pouco tempo, quem trabalhava numa empresa era um “trabalhador”, alguém que com o fruto do seu trabalho progredia e fazia progredir, a si próprio e à empresa em que trabalhava.

Num passado recente, começou a ser referido como “colaborador”.

Será que o termo tende a incluir a pessoa na empresa, porque todos “colaboram” para um mesmo fim?

Ou a exclui-la, porque apenas se colabora, não se faz parte de nada?

Mais recentemente ainda, passou a ser um “recurso”.

Será que o termo tende a incluir a pessoa na empresa, porque é um “precioso recurso“ necessário ao “produto final”?

Ou a exclui-la, se for vista como “apenas” mais um “recurso”, pouco menos descartável que um agrafador?

Afinal, e como dizia Marx, é o trabalho que nos distingue dos animais.

Não é a colaboração, nem a recursividade.

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