O Despertar de um Jovem
Hulutide Mateta
Inicialmente, pensei escrever uma sebenta, desde o meu ano zero da universidade, no curso de Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Lusófona. No âmbito da minha formação, passei a conhecer muitos conceitos e, etimologicamente, a saber as origens das terminologias. Nessa altura, passei a ser mais calculista nas minhas intervenções nos campos das discussões das matérias políticas em casa e na universidade. Por conseguinte, motivou-me a partilhar alguns conceitos que serviram de base para as discussões. Embora novo na escrita e de não ter grandes domínios na matéria conceptual e filosófica, não deixei de acreditar que esta obra seria instrumento para a juventude em Angola. Reconheço as linguagens simples que usei, sem vergonha de assumir. Aliás, só serviu de desafio para um futuro próximo.
Pensei em focar-me apenas nos nossos problemas, em especial a um grupo social que vive a ostentar do pouco que tem, tudo para serem alvos de comentários nas suas circunscrições. Até parece mesmo uma candidatura do círculo eleitoral para cabeça de lista de um Partido. Cheguei à conclusão que é um grupo doente, que acredita nas suas próprias utopias, arquitetaram um mundo em torno do mundo real, digamos não assumindo a sua realidade.
A dada altura, percebi a pressão social que começou a ser cobrada a estes grupos, daí a minha chamada de atenção, não minuciosamente, mas com grande preocupação de escrever sobre esse cenário, sobretudo para aqueles que chegam a situações extremas nas buscas de um determinado bem.