O Homem Morto
Luís Naves
Roubar um morto não é pecado, nem sequer é um roubo. Com esta ideia simples na cabeça, os heróis da história preferem a sorte que lhes cai do céu ao azar do costume. Este é um livro sobre a febre dos perdedores e um mundo sem inocentes, sobre os acasos e as crises, o labirinto e o pântano, a indiferença e o destino, a dissolução. Há uns que estão sempre em fuga, não há paz nos cemitérios e cada um carrega a sua fama. Somos ovelhas destinadas ao matadouro, como alguém diz, a citar os sábios.