Da Alma

António Rocha Pereira

(…)

O poema é o laço

que desata os embrenhados

é o rasgo que

de dentro

desaperta imensos fardos

é a rua que encontramos

curativo, pomada e gaze

o poema é

catarse.

Se um dia

quando eu for velhinho

e mesmo convosco

vos parecer sozinho

se das vossas caras

eu não me recordar

não se esqueçam

de me lembrar

do que possamos ter vivido

ou do que vos pude contar.

(…)



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